Campanha para doadores de Medula
DOADORES DE 18 A 55 ANOS HEMOCENTRO DE PELOTAS,
funciona de segunda a sexte e no primeiro sábado das 8h as 13 horas.
Edson Luiz Froner e Liziane Froner
Caros Amigos....
Todos sabem que estamos passando por sérios problemas de saúde com nosso filho Rafael,
onde foi confirmado o diagnóstico de Hipoplasia Severa de Medula, assim sendo indicado ao transplante...
Estamos lançando uma campanha solidária para Doadores de Medula.
Essa mobilização é um ato de AMOR a todos os que precisam e dependem da nossa solidariedade.
De fato sabemos que naturalmente somente nos preocupamos quando acabamos envolvidos.
no problema. Este pedido porém, não é somente pro Rafa, entramos nessa caminhada por todas as pessoas relacionadas à espera de uma solidariedade... Compartilhe essa ideia, faça parte dessa caminhada... SEJA DOADOR DE MEDULA.... Interessados dirigir-se ao Hemocentro mais próximo..
O que é e como funciona a Doação de Medula Óssea?
Campanha de Incentivo à Doação de Medula Óssea
Tenha iniciativa como o Casal Sergio e Gil.
É simples e, fácil!
Demostre #Amor por seu #Irmão! #Seja #Doador
#MEDULAÓSSEA
Menino rio-grandino luta para conseguir doador de medula óssea
Rafael sempre foi uma criança ativa
Uma criança ativa, que adora jogar futebol, brincar com os amigos, escoteiro, praticante de judô. Assim, Osni Calderão descreveu seu neto, Rafael Calderão Froner, de 11 anos, que foi diagnosticado no meio do ano passado com hipoplasia medular severa, que significa um compromentimento na produção de células pela medula.
Desde a descoberta da doença, a vida de Rafael mudou completamente. Sua imunidade está muito baixa e ele não pode brincar como qualquer criança saudável na sua idade adora fazer. "Ele era um menino ativo. Hoje, raramente pode ir à escola. Ele não pode se bater. Qualquer batidinha vira uma hemorragia. Para tomar banho de piscina, por exemplo, a piscina tem que ser só dele, para não correr o risco de se contaminar com nada. A contagem de plaquetas de uma criança é normalmente 400, ele está com 39", destacou a madrinha de Rafael, Luciane Calderão.
A doença foi descoberta por acaso. O pai de Rafael, que é militar, foi transferido para o Rio de Janeiro e a escola onde o menino foi matriculado exigiu alguns exames médicos. Esses exames apontaram o problema de saúde. "No início, acharam que era leucemia, mas depois descobriram que era hipoplasia. Ficamos felizes, mas descobrimos que, no caso dele, o único tratamento é o transplante de medula", explicou Osni, salientando ainda que no caso de Rafael, a medula doada tem que ser 100% compatível com a sua. "O médico nos explicou que é como achar uma agulha no palheiro. É uma chance em cada cem mil", contou Osni.
Todos os familiares de Rafael já fizeram o teste, mas nenhum é compatível 100% para conseguir fazer a doação para o menino. Desde essa descoberta, a família se engajou numa campanha incentivando a doação de medula óssea. "O nome dele está na lista de espera do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), mas precisamos que o maior número de pessoas vá fazer o teste e é importante também que as pessoas que já são doadoras mantenham o seu cadastro, no Instituto Nacional do Câncer (Inca), atualizado", destacou a madrinha de Rafael.
Rafael e os pais estão morando no RJ, mas o menino é natural do Rio Grande. Por telefone, a mãe de Rafael, Liziane Froner, conversou com a equipe do Jornal Agora. Segundo Liziane, atualmente, a situação de Rafael está tranquila. "Ele teve uma consulta essa semana, ele está num quadro seguro, mas precisa fazer o transplante", salienta Liziane.
Campanha para doação de medula - "O exame para cadastro no Banco de Doação de Medulas é simples. São retirados 5 ml de sangue para analisar a compatibilidade", destacou Luciane, que está à frente da campanha para arrumar doadores em Rio Grande, juntamente com o avô de Rafael, Osni.
Segundo eles, em Rio Grande, a maior dificuldade tem sido o deslocamento dos doadores, já que o Hemocentro que realiza o teste de compatibilidade fica em Pelotas. "Nós temos pessoas com interesse em fazer o teste, mas não tem como deslocar-se até Pelotas", revelou Osni.
A família tem tido apoio para conseguir ônibus para levar as pessoas que têm interesse em ajudar, mas pede apoio das autoridades para conseguir que o posto móvel do Hemocentro de Pelotas venha mais vezes a Rio Grande. "Se o posto móvel vier aqui, um número maior de pessoas poderá fazer o teste", comentou Luciane, destacando ainda que o teste de compatibidade não serve apenas para o Rafael. 'O resultado desse teste vai para o cadastro nacional e, se não beneficiar o Rafael, poderá salvar outra vida", conclui Osni.
O Hemocentro de Pelotas funciona de segunda a sexta-feira e no primeiro sábado de cada mês, das 8h às 13h. Pessoas de 18 a 55 anos podem fazer o teste para a doação de medula.
A família de Rafael criou uma fanpage para ajudar na campanha. Quem quiser mais informações sobre o caso de Rafael, é só acessar a fanpage Doe Medula Óssea Rafael Froner.
Por Eduarda Toralles
