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Romaria Nossa Senhora de Fátima

  • Foto do escritor: Fabiano Moser
    Fabiano Moser
  • 9 de out. de 2016
  • 4 min de leitura

Fé e devoção a Nossa Senhora de Fátima

​Com saída do Santuário, imagem e romeiros passaram pelas ruas 24 de Maio, 19 de Fevereiro, Aquidaban, avenida Portugal e ruas Cristóvão Colombo e 2 de Novembro

Uma linda manhã abençoou todos os romeiros e romeiras que deixaram suas casas para agradecer, pedir ou simplesmente reforçar a devoção em Nossa Senhora de Fátima. A 42ª Romaria de Nossa Senhora de Fátima reuniu milhares de pessoas com rosários, imagens religiosas e flores nas mãos, que, mesmo debaixo de forte sol, não se cansaram e não deixaram de cantar e rezar por um só minuto, durante todo o trajeto, que saiu do Santuário de Nª. Sª. de Fátima e rumou, por entre grandes ruas da cidade, até o Centro de Eventos.

Emocionado pela devoção dos fiéis, o bispo da Diocese do Rio Grande, dom Ricardo Hoepers –que presidiu pela primeira vez a Romaria – não poupou elogios para a homenageada e para o grande número de fiéis:

“É uma grande emoção sentir a força da fé do povo da Diocese do Rio Grande. Vejo tantas famílias aqui hoje e a Romaria é uma forma de valorizar o que tanto queremos resgatar, as famílias. Tem pai, filho, mãe, tia, avó... São as famílias que estão aqui hoje agradecendo e pensando no lema desta Romaria - ‘Com a Mãe da Misericórdia, cuidar da casa comum’ - isto expressa o que todos queremos, cuidar do que temos, melhorar o mundo, e Nossa Senhora nos auxilia a fazer isso”, disse dom Ricardo.

Romeiros e Romeiras de todos os lugares

Mãe e filha, Tais Zanella, 57 anos, dona de casa e Nicole Zanella, 30 anos, maçariqueira, comparecem à Romaria há 5 anos e para elas a fé é o maior motivo. “O que nos traz aqui é a fé em Nossa Senhora, é a nossa esperança por dias melhores e também pra pedir pelos filhos”, disse Tais.

A funcionária pública, Fátima Luvielmo, de 58 anos, conta que acompanha a Romaria desde as primeiras edições, porque sua mãe, Gelcy – que há alguns anos já não a acompanha na Romaria por motivos de saúde – era muito devota de Nª. Sª. de Fátima. “Eu sempre vim à Romaria. É bom pra agradecer as graças recebidas, pedir paz pro mundo, e agradecer a vida, porque, neste mundo competitivo e inseguro, temos que pedir muita proteção”, explicou Fátima.

A funcionária pública, Leonida Galvão, 41 anos, é natural de Bagé, mas mora em Rio Grande e vem à Romaria há pelo menos 10 anos. Porém, esta edição é ainda mais especial, pois sua filha está ajudando na procissão, pela primeira vez. “Eu estou aqui pela fé, Nª. Sª. de Fátima é muito especial e eu pretendo vir todos os anos agradecer”, concluiu Leonida.

A zeladora de Capão da Canoa, Ivonete Medeiros Delfino, de 48 anos, conta que vem todos os anos na Romaria e sempre de pés descalços. Mas, neste ano, a procissão tem um gostinho especial, pois Ivonete estava acompanhada de um anjinho muito lindo: a pequena Helena, de 7 meses, adotada por Ivonete. “Eu adotei ela há dois meses e eu tinha prometido, que se tudo desse certo eu iria trazer ela vestida de anjo, e hoje estou aqui. Tenho muita fé, sempre venho de pésdescalços, porque ela [Nª.Sª.] é milagrosa, sempre que se reza ela ajuda”, garantiu a mamãe da Helena.

A dona de casa, Eneida Nascimento, de 64 anos, frequenta a Catedral de São Pedro e vem à procissão pela necessidade de rezar e agradecer. “Eu tenho essa necessidade de rezar, pois é muita graça alcançada, faz muito bem caminhar ao lado dela [Nª.Sª.] porque, no mundo que a gente vive, a gente precisa de muita fé”, disse Eneida.

Vindos de Jaguarão, o casal Eva Tereza Teixeira, de 81 anos, e Jandir Teixeira, de 74 anos, caminharam pelas ruas do Rio Grande pra agradecer e saudar a Nª. Sª. de Fátima. “Eu já tinha vindo em outros anos, o Jandir nunca tinha vindo, mas estamos aqui porque eu sou devota de Nossa Senhora de Fátima e vim agradecer as graças alcançadas e pedir proteção para a minha família e para os meus amigos”, contou a simpática jaguarense.

O pescador Danilo Pinto, de 46 anos, caminhava com flores nas mãos e de pés descalços e explicou que tudo era pra agradecer uma graça. “Eu tive um problema de saúde, fiz o tratamento e tudo deu certo. Então, estou aqui pra agradecer essa graça. Eu venho há vários anos na Procissão e acho que todos estão aqui porque ela [Nª.Sª.] é milagrosa e porque a gente tem que se agarrar na Igreja Católica”, contou Danilo.

Flávia Miranda, de 34 anos, é gerente e acompanhava a Romaria de pés descalços. “Eu fiz uma promessa que eu viria de branco e com os pés descalços e hoje estou cumprindo em nome da minha fé em Nª. Sª. de Fátima. Ela ajuda as pessoas em várias situações. É só ter fé, rezar e acreditar que se alcança”, concluiu Flávia.

Por Esther Louro esther@jornalagora.com.br




Foto da Quadrilha Bem na Foto https://www.facebook.com/quadrilhabemnafoto/

 
 
 
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